Garagem é um lugar onde se guardam carros.-.Garagem é o lugar onde a banda toca.-.Garagem é o lugar onde se guardam as ferramentas.-.Mas essa garagem é um lugar diferente.-.Que nem todo mundo entende...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Harmonia do Papel (Por Zizi Marques)

A festa de confraternização da Abdim ocorreu no dia 05 de Dezembro de 2010.

Agregada à festa de Natal, no rol de entrada, houve a 1°Exposição de Arte em Papel, denominada “HARMONIA DO PAPEL”.

Todos os convidados puderam conhecer os trabalhos individuais e coletivos realizados pelos pacientes no setor de Terapia Ocupacional, pois durante todo o ano de 2010, o setor inovou em seus métodos terapêuticos, agregando aos bons e velhos exercícios funcionais e de fortalecimento muita ocupação e criatividade.

A visão futurista e empreendedora da coordenadora do setor Adriana Klein, com a dedicação dos Terapeutas Ocupacionais Silvia J.Nakajune e de Paulo Rogério Oliveira, acrescidos da amizade e talento do artista Carlos Eduardo MacQuillin, resultou em “discípulos” assíduos por arte e beleza.

Confiram!!!


Ligue o som


 Elaboração:
Gisleide Marques, Valdir Higino


Colaboração Especial:
Mayara R. X. Martins – T.O (estagiária 2°semestre) e Gabriela Tuono Martins Xavier -Fotografias.



Seis anos de Aprovação da Lei de Biossegurança...

"Cautela técnica nós aplaudimos; burocracias repudiamos!!!"


Confiram matéria escrita por Andrea Albuquerque do Movitae
A proximidade da harmonia entre o sonho e o sensato vai além da nossa vontade, vai da vontade de um grupo que precisa ter humildade e coragem para colocar o Brasil num patamar melhor de ensaios clínicos.
 
Caros,


A gente sempre comenta que o tempo voa, não é mesmo?
Às vésperas do Carnaval minha mãe, diz: "Daqui a pouco já é Natal!". A gente se diverte com o exagero, mas em parte, ou melhor, na imensa maioria das vezes, ela tem razão.
Dia 02 de março de 2011 a Lei de Biossegurança, que permite que sejam feitas pesquisas com células-tronco embrionárias, completa 6 anos. Acho que o dia da aprovação foi um dos mais emocionantes na vida de muita gente, sabe quando a gente dá aquele suspiro de alivio? Aquele de levantar os ombros e de soltar o ar pela boca? Foi um pouco assim. Uma realização.

Mas - e vale um “mas” bem longo - muita coisa ainda tem de ser feita.

Vamos relembrar um pouco quais etapas são necessárias para se fazer uma pesquisa científica, no caso das células-tronco, por exemplo. Tradicionalmente primeiro acontece a pesquisa básica, rapidamente podemos lembrar de alguma aula de ciências do ensino fundamental, avental, bancada de mármore, placa de petri, pipeta e proveta, aqueles vidrinhos e compartimentos onde misturávamos substâncias coloridas; isso tudo numa complexidade inimaginável, ao menos para mim, uma não cientista.
Sabe-se que uma boa pesquisa deve ser passível de replicação, faz parte da validação de um estudo. O debruçar sobre este requer, portanto, muita dedicação.

Em outra etapa são utilizados animais como camundongos e animais maiores.

Houve uma época na minha vida na qual eu ia semanalmente ao Instituto Butantã buscar uma vacina que meu pai tinha de tomar, e passava em frente ao espaço onde ficam os macacos Rhesus - aqueles do fator sanguíneo -, foi uma época muito difícil, mas eu me sentia agradecida com eles, porque muito havia se descoberto deste modo, estudando animais de grande porte. Estas pesquisas são chamadas de pré-clínicas.

Bem, toda pessoa que está ou conhece alguém que tenha alguma doença, ou alguma deficiência, e lê o texto até aqui pode estar pensando: "Tá, tá, tá, tá, mas e aí, e as pesquisas com gente? E as pesquisas prá gente?".

Paro um pouco de escrever, fico pensando que é mais fácil lembrar das aulas de ciências a refletir sobre a angústia da espera.
A angústia da espera é um amontoado de sentimentos, onde conflitam a esperança e a certeza.
Toda doença tem um peso enorme, que só fica mais leve quando um sopro de esperança surge, e surgiu com as células-tronco. Acho que o levantar de ombros há seis anos não era alívio, era um sopro de esperança.
Na onda deste sopro tão verdadeiro vieram possíveis aproveitadores, com clínicas espalhadas pelo mundo, dizendo tratar as mais diversas enfermidades com células-tronco. Primeiro que a regra de ouro é quebrada, certo ou não - e isso pode ficar para uma outra discussão -, as pesquisas não podem ser cobradas. E eles cobram; e muito.

É difícil dizer "não vá", ou melhor, é fácil falar quando não se está nesta angústia da espera, com o sonho e o sensato duelando dentro de si. Quem tem ou conhece alguém que tenha uma doença grave pode, por desespero, por angústia, por falta de informação, ir em busca dessas clínicas. Infelizmente. Devemos, sem dúvida, coibir quem vende a idéia de cura cobrando fortunas e prometendo mundos e fundos. Coibir esta prática significa estar de acordo com a verdade*.

É preciso que se discuta sobre 2 pontos fundamentais:

■a importância da informação com transparência;

■o incentivo à pesquisa clínica no Brasil.

Eu quero a diminuição do descompasso entre a doença e a cura!
Tenho certeza que você também quer, mas isso só vai acontecer se o Ministério da Saúde também quiser.
Os órgãos de ética em pesquisa também precisam querer!

É preciso que haja agilidade, não podemos aceitar pouca atividade de pesquisas clínicas no Brasil por ineficiência política.
A proximidade da harmonia entre o sonho e o sensato vai além da nossa vontade, vai da vontade de um grupo que precisa ter humildade e coragem para colocar o Brasil num patamar melhor de ensaios clínicos.


Vejam  a matéria na íntegra e conheçam o blog do movitae clicando em:

Células-tronco: A chave da regeneração...(Por Italo Herrero)

No dia 9 de fevereiro, no canal de TV a cabo Discovery Channel, foi ao ar o documentário “Células-tronco: A chave da regeneração”. O documentário mostra os avanços que fazem das células-tronco à grande esperança de cura de várias doenças, inclusive das distrofias musculares.

Pacientes de doenças neurológicas e cardíacas, e até casos de cegueira e diabetes.

O documentário também mostra como experiências com cobaias animais, dão esperança, á “nós” portadores de doenças degenerativas e de lesões medulares.

Gravei cenas para o documentário juntamente com a Professora Mayana Zatz, representei “nós”, os portadores de Distrofia muscular. (Grande responsabilidade).

No documentário, tive que dar um breve resumo de como é a vida de um portador de Distrofia muscular, depois tive que fazer algumas perguntas para a Professora Mayana, relacionadas á pesquisa com células-tronco.

Eu, Ítalo; até fiquei mais esperançoso, depois das respostas da Professora Mayana, e vendo os resultados das pesquisas com cobaias animais.

“Sei que os pesquisadores ainda vão ter um longo caminho pela frente, até transformarem as pesquisas em tratamento.

Mas sempre existe uma esperança...”

Assista o documentário completo:

Agito no Egito (Por Andre Hidemi)


Ilustração retirada do site:
 http://rexpublica2010.blogspot.com/2011/02/o-egito-hoje.html

Muitas noticias foram divulgadas recentemente sobre a crise no Egito e no Mundo Árabe.
 Mobilizações, cenas de confronto, protestos, rebeliões, prisão de jornalistas, tiroteio e bombas de gás lacrimogêneo puderam ser vistas na televisão. Trata-se de um protesto contra a falta de liberdade e de democracia nos países árabes e, alem do Egito, atingiu a Tunísia, a Síria, a Jordânia, a Argélia, a Líbia, a Mauritânia, Omã e o Iêmen.

 Ora, as suas populações decidiram fazer protestos contra a tirania, a permanência no poder a décadas de seus lideres políticos, a corrupção, a pobreza, a falta de liberdade, os problemas sociais e a miséria. Na Tunísia, seu presidente foi deposto, no Egito e outros países árabes foram propostas pelos seus lideres reformas políticas e maior abertura , em alguns casos eles estão em processo de negociação. Por curiosidade, gostaria de informar uma novidade no mundo árabe: o surgimento de um novo pais, trata-se do Sudão do Sul, após a divisão do Sudão. Eis um pouco sobre o Mundo Árabe no Garagem online.



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ultrapassando as barreiras...(Por: Zizi Marques)

Fabrício Silva Rodrigues pertence à comunidade Abdim no Orkut é portador de Distrofia Muscular de Duchenne, tem 29 anos.

Ele nos deu a honra de publicarmos aqui no Garagem-online a Entrevista concedida à Nova TV Franca Programa “Família Verzola Recebe” que foi ao ar no dia 10 de Dezembro de 2010.

Superando a exclusão social que inúmeras vezes afastam o Portador de Deficiência da convivência escolar e social, Fabrício aprendeu a ler e escrever em casa, o que lhe permitiu escrever e publicar independentemente dois livros e atualmente escreve o terceiro.

“A Vida” é seu primeiro livro, onde apresenta seus conflitos internos.

“Vôo” é o seu segundo, onde fala sobre a superação de seus problemas em forma de crônicas e poesias.

Um jovem que não se deixa abater pelas dificuldades, exemplo de Fé e de Força de Vontade, faz de sua vida um espelho, refletindo Luz à todos que o conhecem.

Confiram, vocês irão se emocionar!!!



Conheçam os seus trabalhos:

Contatos:


www.desafiandoavida.zip.net


E- mail e MSN fabricio.sr@hotmail.com


imaginartdesign@yahoo.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Zona de Guerra no Rio de Janeiro ( Por Andre Hidemi )

Ilustração retirada do site
http://takox.blog.ipcdigital.com/?p=164
Em novembro, o Rio de Janeiro foi abalado por uma onda de violência decorrentes do tráfico de drogas. Arrastões, incêndios a ônibus e carros, tiroteios entre policiais e traficantes , fogo cruzado a que a população foi submetido, ajuda da Marinha, do Exército e da Polícia Federal, fugas de bandidos e muita violência foram imagens comuns desses dias, lembrando uma verdadeira zona de guerra. Alias, essa onda de violência continua a assombrar a população carioca. Naquele caso, os ataques foram ordenados por bandidos isolados em presídios e foi uma reação a implantação por meio do Governo do Rio de Janeiro das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora) nos morros das favelas, postos policiais de ocupação e policiamento das favelas controladas pelo tráfico de drogas para contê-lo.

Há anos o Estado do Rio de Janeiro tem vivido esses conflitos, mas não só o Rio de Janeiro como todo o Brasil, como mostra a onda de ataques do PCC vivida em 2006 pelo Estado de São Paulo. Essa onda de violência é um fenômeno complexo que tem entre suas causas e suas fontes o despreparo da polícia no combate ao crime decorrente dos baixos salários, da corrupção que se infiltrou no setor, das péssimas condições da categoria, da má qualidade de treinamento e do despreparo em matéria de respeito aos direitos humanos, a forte capacidade física e logística do crime organizado que tem uma superestrutura de organização que envolve o tráfico de drogas, o contrabando de armas, crimes financeiros e a pirataria, as desigualdades sociais, pois grande parte da população não tem acesso aos serviços básicos como saúde, educação, emprego, moradia e renda e o abandono por parte do Estado das políticas públicas, como a falta de policiamento das fronteiras brasileiras, a negligência do governo em relação a ocupação dos morros por moradias irregulares que formaram grandes favelas, a ausência do Estado nestas favelas que pode ser vista na falta de iluminação pública, postos de saúde, escolas, áreas de lazer, postos de emprego, moradias decentes, a pouca prioridade dada a área de Segurança Pública vista nos baixos investimentos na área e na falta de preparo da polícia.

O problema da segurança pública só tem solução na coordenação e cooperação entre todos, o Estado, a polícia e a população como um todo no combate as causas e as fontes da violência.




quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Então é Natal....( Por Alcione Araujo )

O Natal Solidário é uma festa de fim de ano, realizada pela Abdim e o grupo Harmonia Solidária.


Essa festa proporciona aos pacientes e seus familiares, alegria e diversão. Isso vem acontecendo há 08 anos com atrações diferentes.

Todas as apresentações são voluntárias e a Praça de Alimentação, atividades, bingo, infra-estrutura são gratuitas adquiridas por meio de doações de voluntários, entidades e empresas.

Este ano de 2010 teve atrações lindas, tais como:

Uma peça de teatro japonês, que foi muito legal.

· Apresentada pelo Grupo Hokage – Teatro Kuro

Apresentação de Taikô

· Grupo ShinkyoDaiko do CRE Gonzaga de São Caetano do Sul

Os tipos de dança de salão, rock dos anos 80, gafieira, forró, etc...

· Escola de Dança Ritmo e Danças – “A Fada dos Ritmos”.

· Grupo Brasil com Luiz Augusto Bahia e Emerson Keiroz Figueiredo

Apresentação musical

· Com a dupla The Voice

Foi muito divertido todos dançaram juntos com os dançarinos

Apresentação de mágica

· Com Mágico Ilusionista Pyong

Street Dance

· Grupo Crazy da Associação Cultural Esportiva São Judas Tadeu

O cantor e Apresentador Yudi Tamashiro do SBT

   
A presença do ator Júlio Rocha

A presença do escritor Sílvio Sano

Praça de Alimentação D. Kurara Kuwabara

Oficina do Palhaçinho Solidário com os Alunos da Faculdade de Direito de SBC

Bazar da Pechincha da Família





Algumas fotos foram abstraídas da Galeria Harmonia Solidária

Fotógrafos:

Edson Kuwabara

Alexander Katsumi Watanabe

Paulo Augusto

1° Exposição de Arte em Papel ( Por Andre Hidemi )

Os pacientes da ABDIM, sob a orientação da equipe de terapia ocupacional prepararam uma exposição de obras de artes feitas de origami, técnica japonesa de dobradura de papel. Algumas obras consistem na montagem de artesanato com as peças feitas de papel e outras em quadros com imagens feitas a partir da confecção de peças de origami. Dentre elas, destacam-se um quadro com o logotipo da Copa do Mundo na África do Sul de 2010, projetado pela terapeuta ocupacional Silvia Junko, outro com o logotipo do Grupo Harmonia Solidária, um com a montagem de um DNA e algumas arvores e enfeites de Natal. As obras de arte foram feitas por todos os pacientes da ABDIM e tudo sob a supervisão da equipe de terapia ocupacional. Essas obras fazem parte do projeto de curadoria de arte e foi exposto no 8o Natal ABDIM-Harmonia. Felipe Roldão e Willian Rabelo – nossos curadores – trabalharam na produção do Folder para a exposição no setor de pedagogia, “Garagem da criatividade”. Marco Aurélio Rebechi e Silvia Nakazune ficaram responsáveis pela comunicação visual.

São obras bonitas, bem feitas e diversificadas, que englobam diferentes temas e que contaram com a dedicação especial e boa vontade dos pacientes na confecção de cada peça e na montagem de cada quadro. O projeto da curadoria com certeza representa um grande sucesso e deve superar as expectativas.



Video Demonstrativo - Zizi Marques


Assista os pacientes da ABDIM confeccionando o quadro Harmonia:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

No escurinho do cinema... ( Por: José Aparecido )

A exibição de filmes é realizada pela instituição BEI editora  http://www.bei.com.br/  desde 2001, no Shopping Frei Caneca, dentro do espaço Arteplex Unibanco. A sessão de cinema proporciona, aos pacientes da ABDIM, um momento de lazer e diversão com as últimas estréias de filmes, em duas salas de exibição. Os pacientes ainda podem escolher o filme que quiserem ver.



No ano de estréia, foi exibido Harry Potter e a Pedra Filosofal, primeiro filme da saga, e foi exibido nas duas salas de cinema, proporcionando às criançase aos adultos uma maior interação entre a arte e a cultura.



No dia 12 de dezembro de 2010, num domingo de manhã, foram exibidos doisfilmes, Harry Potter e as Relíquias da Morte, a primeira parte, e na outra sessão de cinema a animação Megamente. Vários pacientes e acompanhantestiveram a oportunidade de assistir ao filme de sua preferência.



Antes da exibição dos filmes é feita a distribuição de pipocas a todas as pessoas dentro da sala de cinema e, após a exibição, é feita uma distribuição de lanches e refrigerante a todos os pacientes e acompanhantes.

No final deste lanche são entregues alguns presentes distribuídos pela BEI, sendo uma forma de lembrança do dia que proporciona aos pacientes momentos de alegria e de convivência com amigos de outros dias tendo a oportunidade “colocar as fofocas em dia”.




Supervisão: Ana Carolina Gomes