Garagem é um lugar onde se guardam carros.-.Garagem é o lugar onde a banda toca.-.Garagem é o lugar onde se guardam as ferramentas.-.Mas essa garagem é um lugar diferente.-.Que nem todo mundo entende...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Os Videogames e a sociedade...



A indústria dos Games acompanhou a versatilidade do mundo globalizado, que, juntamente com o avanço tecno-científico, comanda a vida moderna. A "febre" que atingiu os consoles não foi diferente de outros produtos que dominaram e, de certa forma, com suas evoluções, ainda dominam o mercado de consumo. Os aparelhos de televisão, de som, os laptops, os celulares, enfim, muitos outros... quanto mais se adquire determinado produto, novas versões surgem...este é o mundo capitalista. Depois de seu surgimento, há 39 anos, os games continuam fazendo muito sucesso, porém, o que era para ser uma simples diversão, hoje tornou-se um divisor de opiniões na sociedade. Há os que veem como uma diversão, causadores de dependência, lixo cultural ou geradores de violência. Muitos defendem as classificações/proibições, outros, as abominam e defendem a tese de que quem deve educar são os pais, e não as autoridades competentes.

Sabemos que os videogames não são brinquedos somente para crianças. Hoje, muitos que se divertiram antigamente são adultos e continuam a se entreter com jogos de alta tecnologia, e é justamente esta umas das polêmicas, pois o avanço tecnológico dos softwares transportam os jogadores para outra realidade, (para a realidade da trama do jogo) de tal forma que coloca o jogador a participar, em primeira pessoa, da história que está jogando. Com isto, os jogos violentos estão cada vez mais reais e também violentos, expondo as crianças a uma realidade que não estão psicologicamente estruturados a viverem. Desta forma, a classificação etária é válida, não como uma determinação certa para tal idade, pois as vezes a criança A com a idade B, não tem uma estrutura familiar, educacional e psicológica para vivenciar a trama classificada pelo mercado; sendo assim, é fundamental o auxílo dos pais nesta orientação e no acompanhamento da aquisição do produto adquirido pelo filho. Sabemos muito bem que crianças não têm o poder de discernimento sobre o que é certo ou errado. É sabido também que essas definições vem da educação a qual elas recebem, ou deveriam receber. Se você passa horas atirando em pessoas em um jogo, e isso é tido como correto, o que impediria você de fazer o mesmo na vida real? Não existe diferença entre ficção e realidade para quem não tem discernimento nem educação adequada.

Privá-las de uma educação que siga os princípios éticos da vida em sociedade é torná-las incapazes de criar um padrão de discernimento.

A geração atual, é livre em excesso. Muita informação, muita liberdade, muita violência, alcool, cigarros, pornografia e drogas são adquiridos facilmente por quem deveria estar muito longe disto.

Por que não jogar? Os jogos não são entretenimento?

O problema em jogar não está nos jogos e muito menos nas crianças, assim como as alterações comportamentais mencionadas acima. A culpa é da sociedade como um todo, da família, que está enfraquecida e sem autoridade, que deve ser (hoje e sempre) o alicerce forte da nossa vida, das leis, que deveriam ser efetivas, do governo, que deveria ser menos omisso e do mercado comercial, que deveria ser mais ético, menos imprudente.


As crianças não são o futuro e esperança do nosso país?

Que possamos refletir sobre este futuro, pois ainda devemos acreditar na esperança...


Texto: Zizi Marques
Revisão: Bruno de Pierro
Supervisão: Jade Boscolo

Imagem: Trabalho em Maquete dos irmãos Sergio e César Ferreira

1 comentários:

legal esse texto alias acho que tem muito jogo violento e que as crianças ñ podem jogar

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