Trabalho ( Por: José Aparecido )
A vida de uma pessoa com algum tipo de necessidade especial não é fácil. Além da limitação física, há outras limitações que dificultam o acesso ao lazer, ao estudo e à convivência social; limitações que poderiam ser menores ou mais fáceis de transpor. Para tais situações, dependemos de leis que nem sempre são cumpridas e respeitadas pelos governantes que ali estão para fazê-las.
A dificuldade de acesso a vários locais, entre eles ao transporte, lazer, escola e trabalho limitam a inserção do deficiente físico à integração, principalmente ao trabalho que, neste caso, mesmo com a legislação, que diz que as empresas devem ter até 5% de pessoas com necessidades especiais, muitas empresas não o fazem alegando falta de qualificação profissional.
O importante é não desistir dos seus sonhos, deve-se sempre buscar a realização de seus deles, por mais difíceis que possam parecer. A vida é única e devemos seguir sonhando, pois, quando menos se esperam, poderemos realizá-los. Pode não ser aquele carro novo, a casa que imaginamos, mas é possível e devemos tentar realizar todos eles.
Quando adolescente, não acreditava que poderia realizar os meus desejos, sonhos: era incrédulo de certa forma, mas sempre pensei que o melhor que poderia fazer para mudar a minha vida seria estudar. Já no segundo ano do ensino médio, conheci algumas pessoas especiais que me incentivaram a estudar mais e buscar algo melhor na minha vida, foram acima de tudo amigos. Naquele ano (1996), a turma já pensava no que fazer, qual o curso superior escolher, e foi quando decidi estudar para prestar vestibular. No ano seguinte fazíamos grupos de estudo e cursos preparatórios. Acabei me interessando pelo curso de Administração de Empresas. Para minha decepção não passei nos vestibulares que prestei, mas não desisti - em 1998/99 passei no vestibular para Administração na FEAO-FITO, minha primeira vitória, um dos meus sonhos realizados.
Na faculdade tudo ia bem, mas faltava um emprego, já estava no terceiro ano e procurava o meu primeiro emprego, veio uma oportunidade boa de trabalhar na BEI como recepcionista. Foi muito bom. Aprendi muito com o serviço e com as pessoas, mas infelizmente deixei a empresa para terminar o estagio obrigatório. Depois de terminá-lo e me formar, fiquei um bom tempo sem trabalhar; comecei a enviar currículos e fazer provas de concursos públicos, mas não conseguia nenhum emprego em empresas privadas ou em órgãos públicos. Foram anos difíceis, mas nunca desisti, sempre estava tentando buscar um novo emprego.
No final de 2006, por indicação de um amigo consegui um emprego em uma transportadora, a Expresso Araçatuba, como auxiliar administrativo. Lá, aprendi muita coisa e ganhei novos amigos, que me ajudaram muito. Mas ainda não estava satisfeito. Apesar do ambiente da empresa ser ótimo, profissionalmente eu queria algo melhor. Em 2008, prestei concurso para técnico do INSS, passei e fiquei esperando que eles me chamassem para trabalhar. Só em abril de 2010, quando nem esperava mais nada do concurso, é que fui chamado para trabalhar, e hoje atuo como técnico do INSS.
O importante de tudo isso na verdade é que devemos valorizar os nossos sonhos e nunca desistir deles, por mais difíceis que sejam se não tentarmos nunca vamos conseguir, um vencedor nunca desiste dos seus sonhos ele pode receber vários não, mas sempre vai buscar o sim, por mais difícil que seja o seu sonho, sempre se devesse tentar lutar por eles.
Supervisão: Ana Carolina Gomes
Revisão: Bruno de Pierro
A vida de uma pessoa com algum tipo de necessidade especial não é fácil. Além da limitação física, há outras limitações que dificultam o acesso ao lazer, ao estudo e à convivência social; limitações que poderiam ser menores ou mais fáceis de transpor. Para tais situações, dependemos de leis que nem sempre são cumpridas e respeitadas pelos governantes que ali estão para fazê-las.
A dificuldade de acesso a vários locais, entre eles ao transporte, lazer, escola e trabalho limitam a inserção do deficiente físico à integração, principalmente ao trabalho que, neste caso, mesmo com a legislação, que diz que as empresas devem ter até 5% de pessoas com necessidades especiais, muitas empresas não o fazem alegando falta de qualificação profissional.
O importante é não desistir dos seus sonhos, deve-se sempre buscar a realização de seus deles, por mais difíceis que possam parecer. A vida é única e devemos seguir sonhando, pois, quando menos se esperam, poderemos realizá-los. Pode não ser aquele carro novo, a casa que imaginamos, mas é possível e devemos tentar realizar todos eles.
Quando adolescente, não acreditava que poderia realizar os meus desejos, sonhos: era incrédulo de certa forma, mas sempre pensei que o melhor que poderia fazer para mudar a minha vida seria estudar. Já no segundo ano do ensino médio, conheci algumas pessoas especiais que me incentivaram a estudar mais e buscar algo melhor na minha vida, foram acima de tudo amigos. Naquele ano (1996), a turma já pensava no que fazer, qual o curso superior escolher, e foi quando decidi estudar para prestar vestibular. No ano seguinte fazíamos grupos de estudo e cursos preparatórios. Acabei me interessando pelo curso de Administração de Empresas. Para minha decepção não passei nos vestibulares que prestei, mas não desisti - em 1998/99 passei no vestibular para Administração na FEAO-FITO, minha primeira vitória, um dos meus sonhos realizados.
Na faculdade tudo ia bem, mas faltava um emprego, já estava no terceiro ano e procurava o meu primeiro emprego, veio uma oportunidade boa de trabalhar na BEI como recepcionista. Foi muito bom. Aprendi muito com o serviço e com as pessoas, mas infelizmente deixei a empresa para terminar o estagio obrigatório. Depois de terminá-lo e me formar, fiquei um bom tempo sem trabalhar; comecei a enviar currículos e fazer provas de concursos públicos, mas não conseguia nenhum emprego em empresas privadas ou em órgãos públicos. Foram anos difíceis, mas nunca desisti, sempre estava tentando buscar um novo emprego.
No final de 2006, por indicação de um amigo consegui um emprego em uma transportadora, a Expresso Araçatuba, como auxiliar administrativo. Lá, aprendi muita coisa e ganhei novos amigos, que me ajudaram muito. Mas ainda não estava satisfeito. Apesar do ambiente da empresa ser ótimo, profissionalmente eu queria algo melhor. Em 2008, prestei concurso para técnico do INSS, passei e fiquei esperando que eles me chamassem para trabalhar. Só em abril de 2010, quando nem esperava mais nada do concurso, é que fui chamado para trabalhar, e hoje atuo como técnico do INSS.
O importante de tudo isso na verdade é que devemos valorizar os nossos sonhos e nunca desistir deles, por mais difíceis que sejam se não tentarmos nunca vamos conseguir, um vencedor nunca desiste dos seus sonhos ele pode receber vários não, mas sempre vai buscar o sim, por mais difícil que seja o seu sonho, sempre se devesse tentar lutar por eles.
Supervisão: Ana Carolina Gomes
Revisão: Bruno de Pierro
2 comentários:
Isso mesmo, desistir nunca! :D
Lutar pelos nossos sonhos mesmo com dificuldade,correr atraz enão ficar lamentando a sorte,parabens sua luta serve de exemplo para todos,continue assim.
abraços
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